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quarta-feira, 22 de dezembro de 2010
Dilma fecha o ministério (Postado por Erick Oliveira)
Na noite desta terça-feira, a presidente eleita Dilma Rousseff concluiu a composição do ministério ao convidar a deputada Iriny Lopes (PT-ES) para ocupar a Secretaria Nacional de Política das Mulheres e o deputado Afonso Florence (PT-BA) para o Ministério do Desenvolvimento Agrário.
A demora na escolha de dois ministérios que foram entregues ao PT se deu por conta das disputas internas no partido da presidente eleita. A Articulação de Esquerda (AE) da deputada Iriny Lopes elegeu apenas quatro parlamentares e reivindicava espaço no futuro governo; o mesmo se dava com a DS – Democracia Socialista – que reivindicava o Ministério do Desenvolvimento Agrário e acabou conquistando com a nomeação do baiano Afonso Florence.
Os Estados do Nordeste também reivindicaram o Ministério do Desenvolvimento Agrário que coordena o Pronaf – Programa de Agricultura Familiar – que este ano financiou R$ 16 bilhões em projetos para pequenos agricultores. Ao lado do programa bolsa família, o Pronaf é um dos mais aprovados programas do governo.
A demora na escolha de dois ministérios que foram entregues ao PT se deu por conta das disputas internas no partido da presidente eleita. A Articulação de Esquerda (AE) da deputada Iriny Lopes elegeu apenas quatro parlamentares e reivindicava espaço no futuro governo; o mesmo se dava com a DS – Democracia Socialista – que reivindicava o Ministério do Desenvolvimento Agrário e acabou conquistando com a nomeação do baiano Afonso Florence.
Os Estados do Nordeste também reivindicaram o Ministério do Desenvolvimento Agrário que coordena o Pronaf – Programa de Agricultura Familiar – que este ano financiou R$ 16 bilhões em projetos para pequenos agricultores. Ao lado do programa bolsa família, o Pronaf é um dos mais aprovados programas do governo.
terça-feira, 21 de dezembro de 2010
Prefeito de Sobral assumirá Portos
O nome de Leônidas Cristino (PSB) foi indicado à presidente eleita pelo deputado federal Ciro Gomes (PSB), que recusou o convite para assumir o Ministério da Integração Nacional
Após ter recusado o convite da presidente eleita Dilma Rousseff (PT) para assumir o Ministério da Integração Nacional, o deputado federal Ciro Gomes (PSB) emplacou a indicação do prefeito de Sobral, Leônidas Cristino (PSB), para a Secretaria dos Portos. Hoje o cargo é ocupado por outro cearense: Pedro Brito, também da cota de Ciro.
A sugestão foi apresentada à Dilma pelo irmão do deputado e governador do Ceará, Cid Gomes (PSB), que ontem se reuniu mais uma vez em Brasília com a presidente eleita e com líderes do PSB para fechar as vagas que caberiam ao partido.
Inicialmente esperada para ser transferida para a Secretaria dos Portos, a gestão dos Aeroportos permanecerá no Ministério da Defesa, sob o comando de Nelson Jobim, de acordo com a decisão de ontem da presidente.
O ministro
O engenheiro Leônidas Cristino foi eleito prefeito de Sobral pela primeira vez em 2004, quando Cid Gomes deixou a Prefeitura. Em 2008, Leônidas foi reeleito. Ele, que é vinculado politicamente aos Ferreira Gomes, já exerceu o cargo de deputado federal por dois mandatos e foi secretário estadual de Obras no governo de Ciro (1991-94). Em 2008, contudo, sua candidatura à reeleição chegou a ser questionada por gente ligada aos Ferreira Gomes. Agora, será o representante cearense na equipe de Dilma.O governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB), também garantiu a sua participação nas indicações para o primeiro escalão do novo governo, já que o ex-prefeito de Petrolina e atual Secretário de Desenvolvimento Econômico de Pernambuco, Fernando Bezerra Coelho, assumirá a Integração Nacional.
Dilma também confirmou, ontem, o deputado federal pelo Rio de Janeiro Luiz Sérgio Nóbrega de Oliveira na chefia da Secretaria de Relações Institucionais da Presidência. O general José Elito Carvalho Siqueira irá para o Gabinete de Segurança Institucional, enquanto o ministro Jorge Hage foi convidado a permanecer à frente da Controladoria Geral da União.
Ranne Almeida
segunda-feira, 20 de dezembro de 2010
Dilma Rousseff convida irmã de Chico Buarque para o Ministério da Cultura
Expectativa é de que outros cinco nomes do primeiro escalão sejam confirmados hoje
A presidente eleita, Dilma Rousseff, convidou nesta segunda-feira a irmã do compositor Chico Buarque, Ana Buarque de Hollanda, para comandar o Ministério da Cultura durante o seu governo. A informação é dos jornais Folha de São Paulo e O Estado de São Paulo.O convite, que teria sido aceito por Ana, foi feito durante uma reunião no Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB), sede do governo de transição, na manhã desta segunda-feira. Ana é cantora e foi diretora de Música da Funarte.
A expectativa é de que outros seis ministros sejam anunciados até o fim do dia.
ZERO HORA
quarta-feira, 15 de dezembro de 2010
Equipe de Dilma formaliza indicação de mais quatro ministros
segunda-feira, 13 de dezembro de 2010
Dilma deve convidar Ciro Gomes para a Integração (Postado por Erick Oliveira)
O ex-ministro e deputado Ciro Gomes (PSB-CE) pode ser convidado pela presidente eleita Dilma Rousseff para ocupar o Ministério da Integração Nacional. O convite deve ser formalizado quando ele retornar de uma viagem à Europa, até quarta-feira.
Segundo integrantes do PSB, se Ciro for o ministro, o ex-prefeito de Petrolina Fernando Bezerra Coelho - que desistiu de disputar uma vaga ao Senado para apoiar o senador eleito Humberto Costa (PT) - vai para a Secretaria de Portos.
Ciro Gomes surpreendeu a todos ao articular para participar do ministério do futuro governo. Seus companheiros de partido alegam que ele desdenhou de qualquer cargo e dizia que 'queria dar um tempo' na vida pública. 'Vão colocar o Ciro no Ministério e dane-se o resto. Crescemos para diminuir', reclamou um integrante do PSB.
Nas últimas eleições, o partido de Ciro conquistou seis governos de Estado (Pernambuco, Ceará, Piauí, Paraíba, Amapá, e Espírito Santo) e aumentou a bancada na Câmara de 27 para 34 deputados federais.
Se o ex-ministro não for para a Integração Nacional, a Secretaria de Portos deverá ficar nas mãos de um deputado do partido. Os indicados são o paulista Márcio França e o gaúcho Beto Albuquerque.
Presidente regional do PSB paulista, França não conta com a simpatia do Palácio do Planalto, pois petistas o responsabilizam pela idealização da candidatura derrotada do empresário Paulo Skaf ao governo de São Paulo.
O PT paulista queria que o PSB no Estado apoiasse Aloizio Mercadante, que acabou perdendo a disputa pelo governo de São Paulo Geraldo Alckmin (PSDB).
Segundo integrantes do PSB, se Ciro for o ministro, o ex-prefeito de Petrolina Fernando Bezerra Coelho - que desistiu de disputar uma vaga ao Senado para apoiar o senador eleito Humberto Costa (PT) - vai para a Secretaria de Portos.
Ciro Gomes surpreendeu a todos ao articular para participar do ministério do futuro governo. Seus companheiros de partido alegam que ele desdenhou de qualquer cargo e dizia que 'queria dar um tempo' na vida pública. 'Vão colocar o Ciro no Ministério e dane-se o resto. Crescemos para diminuir', reclamou um integrante do PSB.
Nas últimas eleições, o partido de Ciro conquistou seis governos de Estado (Pernambuco, Ceará, Piauí, Paraíba, Amapá, e Espírito Santo) e aumentou a bancada na Câmara de 27 para 34 deputados federais.
Se o ex-ministro não for para a Integração Nacional, a Secretaria de Portos deverá ficar nas mãos de um deputado do partido. Os indicados são o paulista Márcio França e o gaúcho Beto Albuquerque.
Presidente regional do PSB paulista, França não conta com a simpatia do Palácio do Planalto, pois petistas o responsabilizam pela idealização da candidatura derrotada do empresário Paulo Skaf ao governo de São Paulo.
O PT paulista queria que o PSB no Estado apoiasse Aloizio Mercadante, que acabou perdendo a disputa pelo governo de São Paulo Geraldo Alckmin (PSDB).
domingo, 12 de dezembro de 2010
Para ter Ciro, Dilma admite até entregar Saúde a ele
Marcelo Justo
A cúpula do PSB não digeriu bem a ideia de Dilma Rousseff de atrair Ciro Gomes para o seu ministério.
O partido tenta converter Ciro em ministro da “cota pessoal” de Dilma, não da cota da legenda.
Ciro já foi convidado para retornar ao Ministério da Integração Nacional, que ocupou entre 2003 e 2006.
Além disso, Dilma admitiu, em privado: para ter Ciro em sua equipe, não exclui a hipótese de confiar-lhe a estratégica pasta da Saúde.
O PSB indicara para a Integração Nacional outro nome, da confiança do governador pernambucano Eduardo Campos, presidente da legenda.
Chama-se Fernando Bezerra. Integra o secretariado de Campos. Responde pela Secretaria de Desenvolvimento de Pernambuco.
Em meio aos narizes torcidos de seu partido, Ciro pediu tempo para responder aos acenos de Dilma. Ele está na Europa. Volta na quarta (15).
A indefinição converteu o PSB de “queridinho” de Dilma em foco de lamentações.
Antes, dizia-se que a legenda de Campos, mercê da lealdade ao governo e do crescimento nas urnas, seria “premiada” na composição do ministério.
Embalada, a caciquia do PSB reunira-se, há três semanas, em Pernambuco. Sob a coordenação de Campos, definiram-se os “ministeriáveis” da legenda.
Além de Fernando Bezerra para a Integração, apontou-se o deputado Márcio França (PSB-SP) para o Ministério do Turismo. Nada de Ciro.
Como concessão a Ciro, o partido cogitava apenas manter Pedro Brito, ligado a ele, na Secretaria Nacional de Portos.
Súbito, a pasta do Turismo, que o PSB imaginava receber como compensação pela perda da Ciência e Tecnologia para o PT, foi à cota do PMDB.
Márcio França passou a ser apontado, então, como nome do PSB para a secretaria de Portos. Sobreveio novo contratempo.
Dilma e seus operadores petistas levaram o pé atrás em relação a França. A equipe de transição pôs sobre a mesa o nome de outro deputado: Beto Albuquerque (PSB-RS).
A direção do PSB não faz restrições a Albuquerque, parlamentar de ótimo nível. O problema é que a bancada de deputados do partido prefere França.
Para complicar, Dilma saiu-se com o nome de Ciro. Acomodando-o na Integração Nacional, como prefere, obrigaria Eduardo Campos a deslocar o pupilo Fernando Bezerra para os Portos.
Planeja-se vitaminar a secretaria, atribuindo-lhe também a gestão dos aeroportos do país.
Nesse caso, França e Albuquerque ficariam, como se diz, chupando o dedo. A irritação do PSB ganhou as nuvens.
Aos olhos das principais lideranças, Campos incluído, Ciro joga para si, não para o partido. Mais: dissera que não tinha interesse em participar do governo Dilma.
É contra esse pano de fundo conturbado que Dilma mencionou, como cogitação, a ideia de acomodar Ciro na pasta da Saúde, ainda não preenchida.
Afora as dúvidas novas –Onde alocar Ciro?, Ele vai aceitar? Que fazer com França e Albuquerque?— Dilma e o PSB lidam com uma interrogação velha.
Não se sabe, por ora, o que fazer com o senador Antonio Carlos Valadares (PSB-SE).
Dilma quer nomear Valadares ministro para levar ao Senado o suplente dele: José Eduardo Dutra, presidente nacional do PT.
No plano de Dilma, Valadares iria à nova pasta das Micro e Pequenas empresas. Posto que o senador ainda não exibiu a intenção de aceitar.
Sob a atmosfera de lufa-lufa, Lula viaja nesta segunda (13) para o Ceará. Será recepcionado pelo governador Cid Gomes (PSB), irmão de Ciro.
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Escrito por Josias de Souza às 23h26
terça-feira, 7 de dezembro de 2010
PMDB e Dilma acertam nomes para ministérios
Dilma fez convite a três aliados e a sigla indicou ministro da Previdência
Aliado de humor mais instável da presidente eleita Dilma Rousseff, o PMDB começa a dar cara a sua participação no futuro governo. Nesta terça-feira, o partido fechou a indicação do senador Garibaldi Alves (RN) para comandar o Ministério da Previdência.> Confira quem são os cotados para o Ministério da Previdência no governo Dilma Rousseff
Enquanto o PMDB indicava o senador para a pasta, três nomes do partido recebiam convites de Dilma para ocupar o primeiro escalão. Pela manhã, a eleita convidou o deputado Pedro Novais (PMDB-MA) para assumir o Ministério do Turismo e o ministro Wagner Rossi para permanecer à frente da Agricultura. Dilma convidou ainda Moreira Franco para a Secretaria de Assuntos Estratégicos, e ele aceitou a proposta.
Na cota do vice-presidente eleito, Michel Temer, Moreira Franco terá duas novas atribuições: comandar o Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social, o Conselhão, e elaborar um plano nacional de saneamento e resíduos sólidos. O nome de Garibaldi, ex-presidente do Senado, entraria na cota do PMDB dos senadores e foi referendado em uma reunião entre os líderes do PMDB na Câmara, Henrique Eduardo Alves, e no Senado, Renan Calheiros (AL).
ZERO HORA
Fechado ‘pacote’ com os cinco ministérios do PMDB
Fechou-se o pacote de ministros do PMDB. O partido sai da negociação embrulhado. Dilma Rousseff enrolou-o como bem quis.
Entregou duas pastas ao PMDB do Senado: Minas e Energia e Previdência. Outras duas para o PMDB da Câmara: Agricultura e Turismo.
Como mimo adicional concedeu a Michel Temer a prerrogativa de indicar um ministro para a SAE (Secretaria de Assuntos Estratégicos):
Se não houver nenhuma reviravolta, a lista de nomes levada ao pacote é a seguinte:
1. Previdência: senador Garibaldi Alves (PMDB-RN).
2. Minas e Energia: senador Edison Lobão (PMDB-MA).
3. Turismo: deputado Pedro Novais (PMDB-MA).
4. Agricultura: Wagner Rossi, atual ministro da pasta.
5. Assuntos Estratégicos: Moreira Franco.
Os senadores, que demoravam-se em digerir a Previdência, tiveram de engolir a pasta.
Os deputados, que achavam o Turismo assim, meio mixuruca, deram-se por satisfeitos.
Wellington Moreira, até a noite passada dizia que não iria para a SAE. Foi. A secretaria receberá enfeites novos.
Resumo da ópera: O PMDB “exigia” de Dilma a manutenção das pastas que amealhara sob Lula.
Perdeu o poderoso Ministério Comunicações para o PT. E o da Integração Nacional para o PSB.
Em troca dos ministérios perdidos, passou a “exigir” pastas de pe$o equivalente. Falou em Cidades e Transportes. Levou Previdência e Turismo.
Com quatro pastas, “exigiu” um quinto ministério, para Moreira Franco. Dilma cedeu a SAE, um subministério que Lula criara para abrigar Mangabeira Unger.
De resto, o PMDB queixou-se de duas “barrigas de aluguel”: Saúde e Defesa. Perdeu a primeira pasta.
Na segunda, viu-se compelido a continuar carregando no ventre um “filho” de Lula adotado por Dilma: Nelson Jobim.
No dizer de um grão-pemedebê, a legenda sai da negociação com Dilma assim:
“Antes, éramos chamados de fisiológicos. Mas, espertos, levávamos o que queríamos. Agora, continuam nos chamando de fisiológicos. Só que ganhamos fama de bobos”.
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Escrito por Josias de Souza às 17h36
quinta-feira, 2 de dezembro de 2010
Com núcleo palaciano fechado, Dilma deve se concentrar em aliados
Indefinição sobre fatia de siglas da base na Esplanada aumentou tensão na equipe; até agora, ampla maioria dos escalados é do PT
Ricardo Galhardo, iG São Paulo | 02/12/2010 19:41
Segundo fontes ligadas á presidenta eleita, a indefinição tem aumentado o nível de tensão entre os aliados. Até agora, de todos os nomes ventilados ou confirmados oficialmente, apenas o futuro presidente do Banco Central, Alexandre Tombini (sem partido) e os peemedebistas Nelson Jobim (Defesa) e Edison Lobão (Minas e Energia) não são do PT.
Por isso, a indicação de novos petistas para o ministério deve ficar para uma próxima etapa. Entre os que ficarão na fila de espera estão o senador Aloizio Mercadante, apontado como futuro ministro da Ciência e Tecnologia, mas que até agora não recebeu sinal algum de Dilma, e Fernando Haddad, que pode permanecer no Ministério da Educação. O PT pleiteia ainda os ministérios das Cidades, Turismo, Combate à Fome e Desenvolvimento Agrário.
Desde o início da semana Dilma tem agilizado os contatos com partidos aliados. Ontem a presidenta eleita recebeu o presidente do PR, Alfredo Nascimento, para tratar da permanência do partido no Ministério dos Transportes e sugerir o nome de Blairo Maggi para a Agricultura.
O PC do B se reuniu com a equipe de transição e pediu a permanência de Orlando Silva no Ministério dos Esportes. O presidente do PSB, Eduardo Campos, também já apresentou as reivindicações do partido. Mas a prioridade é para o PMDB. Segundo fontes ligadas a Dilma, as negociações com o partido do vice, Michel Temer, acontecem em duas frentes: Câmara e Senado.
A bancada de casa uma das casas legislativas deve apresentar dois nomes. No Senado os indicados são Lobão e, provavelmente, o senador Garibaldi Alves (RN). A Câmara deve pedir a permanência de Wagner Rossi na Agricultura e indicar um segundo nome, de preferência um deputado, para a Saúde. A permanência de Jobim, defendida pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, também entra na cota do partido que pode ainda ficar com um sexto ministério.
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Conheça os políticos mais queridos e os mais criticadosquarta-feira, 1 de dezembro de 2010
Palocci administra primeira crise entre Dilma e PMDB
Interrogação do Painel do Paim:
E a eleição do Vice-Presidente Michel Temer (de mão beijada, com o prestígio do Lula e da Dilma), sem os votos até de governadores do seu partido, como é o caso do italiano André Puccinelli (MS), além de quase a metade do PMDB ter apoiado Serra. Isso, não conta?
O vice tem de ser incluído no cota do PMDB, sim senhor!
Quem garante que os Parlamentares do PMDB, eleitos em coligação de governadores de outros partidos ou a governador do PMDB anti-Lula, anti-Dilma e anti-Temer, irão apoiar o Governo, no Parlamento?
A cota de ministros para um "partido de aluguel" e não apenas "barriga de aluguel" está de bom tamanho e olhem lá!...
Chega de "criar cobras"!
Zeca do PT (MS) tinha razão.
A presidente eleita tem sim que prestigiar governadores e partidos que a apoiaram verdadeiramente e não apenas o PMDB "goela grande".
Dilma não pode ficar refém, no Congresso, de um partido e de seus integrantes fisiológicos.
Pelo preço que o governo paga pela (in)fidelidade do PMDB (o partido do "toma lá da cá", até a oposição votará com o Governo. (Edson Paim)
Este comentário foi sugerido pela leitura da seguinte matéria, que empresta o título à presente publicação, adiante repetido:
Palocci administra primeira crise entre Dilma e PMDB
Lula Marques/FolhaAzedaram-se as relações do PMDB com Dilma Rousseff. A um mês da posse, o partido e a presidente eleita flertam com a primeira crise. Escolhido por Dilma para chefiar a Casa Civil, Antonio Palocci recebeu um aviso.
Pode ser resumido assim: ou Dilma aperfeiçoa o método de escolha de ministros ou fará do PMDB um partido em chamas. No centro encrenca, está o vice-presidente eleito Michel Temer. Marginalizado, ele começa a perder o controle de sua legenda.
O tempo fechou depois que Sérgio Cabral (PMDB) anunciou, no Rio, uma novidade que acertara na véspera. Num encontro noturno com Dilma, o governador fluminense emplacara como ministro da Saúde um de seus secretários: Sérgio Cortês.
Na manhã desta terça (30), Temer foi recebido por Dilma e Palocci, na Granja do Torto. Nada lhe foi dito sobre o preenchimento da Saúde. A notícia lhe chegou como ao resto dos mortais: pelo noticiário da internet.
Desmerecido no seu papel de negociador-geral das nomeações do PMDB, Temer viu-se compelido a desperdiçar sua terça-feira entre telefonemas e reuniões. Compartilhou apreensões com a caciquia de seu partido.
Ex-detentor de seis ministérios, o PMDB é espremido por Dilma em quatro pstas (Agricultura, Minas e Energia, Cidades e Previdência). Mais duas cadeiras cujos detentores não avaliza (Defesa e Saúde).
Participaram das conversas com Temer, entre outros: José Sarney, Geddel Vieira Lima, Henrique Eduardo Alves e Wellington Moreira Franco. Os diálogos entraram pela noite, num jantar servido na mesa de um restaurante da Capital.
Terminado o repasto, o repórter ouviu um dos grão-pemedebês que frequentaram todas as reuniões. Ele fez um resumo das inquietações da legenda. Empilhou as frases que recolheu durante o dia. Comentários azedos.
Vão reproduzidos abaixo, sem a identificação dos autores. As aspas respeitam rigorosamente o relato feito ao blog pelo interlocutor de Temer:
1. “O PMDB inteiro colocou o Michel como depositário das negociações. De repente, vem o Sérgio Cabral, que ocupou o morro do Alemão, e acha que pode ocupar tudo”.
2. “Sem conversar com o vice-presidente, o Sérgio Cabral nomeia um ministro. Foi o primeiro ministro que teve a nomeação feita fora do grupo de transição”.
3. “O Michel e nós todos soubemos da notícia pelos blogs, na internet. O problema é mais de método do que de mérito”.
4. “A ambição do Lula é que o José Alencar desça a rampa do Planalto com ele. O PMDB quer saber se a Dilma deseja que o Temer suba a rampa com ela”.
5. “Do modo como a Dilma trata o Temer, fica claro que o papel do vice-presidente no governo dela será o de alimentar as emas do Palácio do Jaburu”.
6. “Além repetir a barriga de aluguel que o Lula impôs ao PMDB ao nomear o [José Gomes] Temporão para a Saúde, o Sérgio Cabral quer vetar o [Wellington] Moreira Franco [candidato de Temer à pasta das Cidades]”.
7. “Ora, o Michel, sendo vice, não consegue nomear um ministro. O Lula, pra agradar o Zé Alencar, criou um ministério extraordinário pro Mangabeira Unger, que tinha chamado o governo dele de o mais corrupto da história. Política é feita de gestos”.
8. “Dizem que o PMDB tem a goela larga. Temos o vice, 79 deputados, 21 senadores. E o PT vai ficar com 18 ministérios. Nós é que somos os fisiológicos?”
9. “Querem dar a Integração Nacional pro PSB do Eduardo Campos [governador de Pernambuco], tratado como o administrador do século. E ninguém nos informa: ‘Olha, vocês vão perder a Integração’.”
10. “Os jornais informam que o PMDB vai perder as Comunicações. A conversa é de que precisa moralizar os Correios. Os técnicos do PMDB não prestam. E quem garante que, com o Paulo Bernardo, o PT não vai entregar os Correios a uma Erenice Guerra?”
11. “A Dilma diz: ‘eu quero o [Nelson] Jobim na Defesa. De novo, repetição da barriga de aluguel. Tira todos os cargos do ministério do Jobim [Infraero e Anac]. E nós temos que engolir?”
12. “Pra nós, dizem que os que perderam a eleição não podem chegar ao primeiro escalão. O Fernando Pimentel, que perdeu em Minas, vira ministro. Pra eles, do PT, tudo. Pra nós nada”.
13. “O PMDB, calado, sem fazer barulho, é chamado de fisiológico nos jornais. Se é isso o que a Dilma quer, então ela que peça ao Sérgio Cabral e ao Jobim pra garantir as votações na Câmara. Eles que se fodam para arranjar os votos”.
14. “A conversa da Dilma com o Michel não foi boa. Parece que querem entubar o PMDB. O mal-estar está instalado. E começa a dividir um partido que tinha chegado à união. Se continuar assim, vai dar merda”.
15. “A Dilma está entregue ao Lula. Normal. Ninguém tá querendo que seja diferente. Ela pergunta: ‘Queriam que eu conversasse com o DEM?’ Claro que não. Mas com o PMDB não pode deixar de conversar”.
16. “O PMDB fixou as bases: queremos manter o que temos. Resta à Dilma dizer o que que deseja: ‘vem cá, o governo mudou, não dá pra ser isso. Quero a sua compreensão. Tem aqui o Jobim e o sujeito do Cabral, dá pra aceitar? Não tem a Integração e as Comnicações. Mas tem isso e aquilo outro. Concordam?”.
17. “No regime presidencialista, a participação no ministério tem um único objetivo: garantir apoio congressual. Do jeito que está, quem vai garantir, o Sérgio Cabral?”
18. “Estão desmoralizando o Temer. O Palocci foi informado das coisas. Cabe a eles decidir como querem jogar. Alguma coisa precisa acontecer. Como está, não acaba bem. O PMDB não é barriga de aluguel”.
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Escrito por Josias de Souza às 04h39
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