quarta-feira, 22 de dezembro de 2010

Confira como fica o Ministério de Dilma Rousseff

Para acessar a matéria, clique no seguinte LINK:

http://ultimosegundo.ig.com.br/politica/confira+como+fica+o+ministerio+de+dilma+rousseff/n1237890923043.html

Dilma fecha o ministério (Postado por Erick Oliveira)

Na noite desta terça-feira, a presidente eleita Dilma Rousseff concluiu a composição do ministério ao convidar a deputada Iriny Lopes (PT-ES) para ocupar a Secretaria Nacional de Política das Mulheres e o deputado Afonso Florence  (PT-BA) para o Ministério do Desenvolvimento Agrário.
     A demora na escolha de dois ministérios que foram entregues ao PT se deu por conta das disputas internas no partido da presidente eleita. A Articulação de Esquerda (AE) da deputada Iriny Lopes elegeu apenas quatro parlamentares  e reivindicava espaço no futuro governo; o mesmo se dava com a DS – Democracia Socialista – que reivindicava o Ministério do Desenvolvimento Agrário e acabou conquistando com a nomeação do baiano Afonso Florence.
     Os Estados do Nordeste também reivindicaram o Ministério do Desenvolvimento Agrário que coordena o Pronaf – Programa de Agricultura Familiar – que este ano financiou R$ 16 bilhões em projetos para pequenos agricultores. Ao lado do programa bolsa família, o Pronaf é um dos mais aprovados programas do governo.

terça-feira, 21 de dezembro de 2010

Prefeito de Sobral assumirá Portos

O nome de Leônidas Cristino (PSB) foi indicado à presidente eleita pelo deputado federal Ciro Gomes (PSB), que recusou o convite para assumir o Ministério da Integração Nacional

Leônidas, ex-deputado federal, substituirá Pedro Brito como representante cearense na Esplanada (DEIVYSON TEIXEIRA) Leônidas, ex-deputado federal, substituirá Pedro Brito como representante cearense na Esplanada (DEIVYSON TEIXEIRA)
Após ter recusado o convite da presidente eleita Dilma Rousseff (PT) para assumir o Ministério da Integração Nacional, o deputado federal Ciro Gomes (PSB) emplacou a indicação do prefeito de Sobral, Leônidas Cristino (PSB), para a Secretaria dos Portos. Hoje o cargo é ocupado por outro cearense: Pedro Brito, também da cota de Ciro.

A sugestão foi apresentada à Dilma pelo irmão do deputado e governador do Ceará, Cid Gomes (PSB), que ontem se reuniu mais uma vez em Brasília com a presidente eleita e com líderes do PSB para fechar as vagas que caberiam ao partido.

Inicialmente esperada para ser transferida para a Secretaria dos Portos, a gestão dos Aeroportos permanecerá no Ministério da Defesa, sob o comando de Nelson Jobim, de acordo com a decisão de ontem da presidente.

O ministro
O engenheiro Leônidas Cristino foi eleito prefeito de Sobral pela primeira vez em 2004, quando Cid Gomes deixou a Prefeitura. Em 2008, Leônidas foi reeleito. Ele, que é vinculado politicamente aos Ferreira Gomes, já exerceu o cargo de deputado federal por dois mandatos e foi secretário estadual de Obras no governo de Ciro (1991-94). Em 2008, contudo, sua candidatura à reeleição chegou a ser questionada por gente ligada aos Ferreira Gomes. Agora, será o representante cearense na equipe de Dilma.

O governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB), também garantiu a sua participação nas indicações para o primeiro escalão do novo governo, já que o ex-prefeito de Petrolina e atual Secretário de Desenvolvimento Econômico de Pernambuco, Fernando Bezerra Coelho, assumirá a Integração Nacional.

Dilma também confirmou, ontem, o deputado federal pelo Rio de Janeiro Luiz Sérgio Nóbrega de Oliveira na chefia da Secretaria de Relações Institucionais da Presidência. O general José Elito Carvalho Siqueira irá para o Gabinete de Segurança Institucional, enquanto o ministro Jorge Hage foi convidado a permanecer à frente da Controladoria Geral da União.
Ranne Almeida

segunda-feira, 20 de dezembro de 2010

Dilma Rousseff convida irmã de Chico Buarque para o Ministério da Cultura

Expectativa é de que outros cinco nomes do primeiro escalão sejam confirmados hoje

A presidente eleita, Dilma Rousseff, convidou nesta segunda-feira a irmã do compositor Chico Buarque, Ana Buarque de Hollanda, para comandar o Ministério da Cultura durante o seu governo. A informação é dos jornais Folha de São Paulo e O Estado de São Paulo.

O convite, que teria sido aceito por Ana, foi feito durante uma reunião no Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB), sede do governo de transição, na manhã desta segunda-feira. Ana é cantora e foi diretora de Música da Funarte.

A expectativa é de que outros seis ministros sejam anunciados até o fim do dia.

ZERO HORA

quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

Equipe de Dilma formaliza indicação de mais quatro ministros


Henrique Gomes Batista e Eliane Oliveira

BRASÍLIA - A assessoria da presidente eleita, Dilma Rousseff, divulgou nesta quarta-feira uma nova lista de confirmação de ministros para integrar seu governo. São eles: Antonio Patriota, para o ministério de Relações Exteriores; Nelson Jobim, ministro da Defesa; Fernando Pimentel, ministro de Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior; Aloizio Mercadante, ministro de Ciência e Tecnologia; e Giles Azevedo, Chefe de Gabinete da nova presidente da República.

segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

Dilma deve convidar Ciro Gomes para a Integração (Postado por Erick Oliveira)

O ex-ministro e deputado Ciro Gomes (PSB-CE) pode ser convidado pela presidente eleita Dilma Rousseff para ocupar o Ministério da Integração Nacional. O convite deve ser formalizado quando ele retornar de uma viagem à Europa, até quarta-feira.
Segundo integrantes do PSB, se Ciro for o ministro, o ex-prefeito de Petrolina Fernando Bezerra Coelho - que desistiu de disputar uma vaga ao Senado para apoiar o senador eleito Humberto Costa (PT) - vai para a Secretaria de Portos.
Ciro Gomes surpreendeu a todos ao articular para participar do ministério do futuro governo. Seus companheiros de partido alegam que ele desdenhou de qualquer cargo e dizia que 'queria dar um tempo' na vida pública. 'Vão colocar o Ciro no Ministério e dane-se o resto. Crescemos para diminuir', reclamou um integrante do PSB.
Nas últimas eleições, o partido de Ciro conquistou seis governos de Estado (Pernambuco, Ceará, Piauí, Paraíba, Amapá, e Espírito Santo) e aumentou a bancada na Câmara de 27 para 34 deputados federais.
Se o ex-ministro não for para a Integração Nacional, a Secretaria de Portos deverá ficar nas mãos de um deputado do partido. Os indicados são o paulista Márcio França e o gaúcho Beto Albuquerque.
Presidente regional do PSB paulista, França não conta com a simpatia do Palácio do Planalto, pois petistas o responsabilizam pela idealização da candidatura derrotada do empresário Paulo Skaf ao governo de São Paulo.
O PT paulista queria que o PSB no Estado apoiasse Aloizio Mercadante, que acabou perdendo a disputa pelo governo de São Paulo Geraldo Alckmin (PSDB).

domingo, 12 de dezembro de 2010

Para ter Ciro, Dilma admite até entregar Saúde a ele

Marcelo Justo

A cúpula do PSB não digeriu bem a ideia de Dilma Rousseff de atrair Ciro Gomes para o seu ministério.

O partido tenta converter Ciro em ministro da “cota pessoal” de Dilma, não da cota da legenda.

Ciro já foi convidado para retornar ao Ministério da Integração Nacional, que ocupou entre 2003 e 2006.

Além disso, Dilma admitiu, em privado: para ter Ciro em sua equipe, não exclui a hipótese de confiar-lhe a estratégica pasta da Saúde.  

O PSB indicara para a Integração Nacional outro nome, da confiança do governador pernambucano Eduardo Campos, presidente da legenda.

Chama-se Fernando Bezerra. Integra o secretariado de Campos. Responde pela Secretaria de Desenvolvimento de Pernambuco.

Em meio aos narizes torcidos de seu partido, Ciro pediu tempo para responder aos acenos de Dilma. Ele está na Europa. Volta na quarta (15).

A indefinição converteu o PSB de “queridinho” de Dilma em foco de lamentações.

Antes, dizia-se que a legenda de Campos, mercê da lealdade ao governo e do crescimento nas urnas, seria “premiada” na composição do ministério.

Embalada, a caciquia do PSB reunira-se, há três semanas, em Pernambuco. Sob a coordenação de Campos, definiram-se os “ministeriáveis” da legenda.

Além de Fernando Bezerra para a Integração, apontou-se o deputado Márcio França (PSB-SP) para o Ministério do Turismo. Nada de Ciro.

Como concessão a Ciro, o partido cogitava apenas manter Pedro Brito, ligado a ele, na Secretaria Nacional de Portos.

Súbito, a pasta do Turismo, que o PSB imaginava receber como compensação pela perda da Ciência e Tecnologia para o PT, foi à cota do PMDB.

Márcio França passou a ser apontado, então, como nome do PSB para a secretaria de Portos. Sobreveio novo contratempo.

Dilma e seus operadores petistas levaram o pé atrás em relação a França. A equipe de transição pôs sobre a mesa o nome de outro deputado: Beto Albuquerque (PSB-RS).

A direção do PSB não faz restrições a Albuquerque, parlamentar de ótimo nível. O problema é que a bancada de deputados do partido prefere França.

Para complicar, Dilma saiu-se com o nome de Ciro. Acomodando-o na Integração Nacional, como prefere, obrigaria Eduardo Campos a deslocar o pupilo Fernando Bezerra para os Portos.

Planeja-se vitaminar a secretaria, atribuindo-lhe também a gestão dos aeroportos do país.

Nesse caso, França e Albuquerque ficariam, como se diz, chupando o dedo. A irritação do PSB ganhou as nuvens.

Aos olhos das principais lideranças, Campos incluído, Ciro joga para si, não para o partido. Mais: dissera que não tinha interesse em participar do governo Dilma.

É contra esse pano de fundo conturbado que Dilma mencionou, como cogitação, a ideia de acomodar Ciro na pasta da Saúde, ainda não preenchida.

Afora as dúvidas novas –Onde alocar Ciro?, Ele vai aceitar? Que fazer com França e Albuquerque?— Dilma e o PSB lidam com uma interrogação velha.

Não se sabe, por ora, o que fazer com o senador Antonio Carlos Valadares (PSB-SE).

Dilma quer nomear Valadares ministro para levar ao Senado o suplente dele: José Eduardo Dutra, presidente nacional do PT.

No plano de Dilma, Valadares iria à nova pasta das Micro e Pequenas empresas. Posto que o senador ainda não exibiu a intenção de aceitar.

Sob a atmosfera de lufa-lufa, Lula viaja nesta segunda (13) para o Ceará. Será recepcionado pelo governador Cid Gomes (PSB), irmão de Ciro. 

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Escrito por Josias de Souza às 23h26

terça-feira, 7 de dezembro de 2010

PMDB e Dilma acertam nomes para ministérios

Dilma fez convite a três aliados e a sigla indicou ministro da Previdência

Aliado de humor mais instável da presidente eleita Dilma Rousseff, o PMDB começa a dar cara a sua participação no futuro governo. Nesta terça-feira, o partido fechou a indicação do senador Garibaldi Alves (RN) para comandar o Ministério da Previdência.

> Confira quem são os cotados para o Ministério da Previdência no governo Dilma Rousseff

Enquanto o PMDB indicava o senador para a pasta, três nomes do partido recebiam convites de Dilma para ocupar o primeiro escalão. Pela manhã, a eleita convidou o deputado Pedro Novais (PMDB-MA) para assumir o Ministério do Turismo e o ministro Wagner Rossi para permanecer à frente da Agricultura. Dilma convidou ainda Moreira Franco para a Secretaria de Assuntos Estratégicos, e ele aceitou a proposta.

Na cota do vice-presidente eleito, Michel Temer, Moreira Franco terá duas novas atribuições: comandar o Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social, o Conselhão, e elaborar um plano nacional de saneamento e resíduos sólidos. O nome de Garibaldi, ex-presidente do Senado, entraria na cota do PMDB dos senadores e foi referendado em uma reunião entre os líderes do PMDB na Câmara, Henrique Eduardo Alves, e no Senado, Renan Calheiros (AL).





ZERO HORA

Fechado ‘pacote’ com os cinco ministérios do PMDB

Fechou-se o pacote de ministros do PMDB. O partido sai da negociação embrulhado. Dilma Rousseff enrolou-o como bem quis.

Entregou duas pastas ao PMDB do Senado: Minas e Energia e Previdência. Outras duas para o PMDB da Câmara: Agricultura e Turismo.

Como mimo adicional concedeu a Michel Temer a prerrogativa de indicar um ministro para a SAE (Secretaria de Assuntos Estratégicos):

Se não houver nenhuma reviravolta, a lista de nomes levada ao pacote é a seguinte:

1. Previdência: senador Garibaldi Alves (PMDB-RN).
2. Minas e Energia: senador Edison Lobão (PMDB-MA).
3. Turismo: deputado Pedro Novais (PMDB-MA).
4. Agricultura: Wagner Rossi, atual ministro da pasta.
5. Assuntos Estratégicos: Moreira Franco.

Os senadores, que demoravam-se em digerir a Previdência, tiveram de engolir a pasta.

Os deputados, que achavam o Turismo assim, meio mixuruca, deram-se por satisfeitos.

Wellington Moreira, até a noite passada dizia que não iria para a SAE. Foi. A secretaria receberá enfeites novos.

Resumo da ópera: O PMDB “exigia” de Dilma a manutenção das pastas que amealhara sob Lula.

Perdeu o poderoso Ministério Comunicações para o PT. E o da Integração Nacional para o PSB.

Em troca dos ministérios perdidos, passou a “exigir” pastas de pe$o equivalente. Falou em Cidades e Transportes. Levou Previdência e Turismo.

Com quatro pastas, “exigiu” um quinto ministério, para Moreira Franco. Dilma cedeu a SAE, um subministério que Lula criara para abrigar Mangabeira Unger.

De resto, o PMDB queixou-se de duas “barrigas de aluguel”: Saúde e Defesa. Perdeu a primeira pasta.

Na segunda, viu-se compelido a continuar carregando no ventre um “filho” de Lula adotado por Dilma: Nelson Jobim.

No dizer de um grão-pemedebê, a legenda sai da negociação com Dilma assim:

“Antes, éramos chamados de fisiológicos. Mas, espertos, levávamos o que queríamos. Agora, continuam nos chamando de fisiológicos. Só que ganhamos fama de bobos”.

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Escrito por Josias de Souza às 17h36

quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

Com núcleo palaciano fechado, Dilma deve se concentrar em aliados

Indefinição sobre fatia de siglas da base na Esplanada aumentou tensão na equipe; até agora, ampla maioria dos escalados é do PT

Ricardo Galhardo, iG São Paulo | 02/12/2010 19:41

Depois de anunciar formalmente os ministros do chamado grupo palaciano (Casa Civil, Secretaria Geral da Presidência e Relações Institucionais) amanhã, a presidenta eleita, Dilma Rousseff, deve concentrar esforços na definição dos nomes indicados pelos partidos aliados e deixar o PT para a próxima etapa.
Segundo fontes ligadas á presidenta eleita, a indefinição tem aumentado o nível de tensão entre os aliados. Até agora, de todos os nomes ventilados ou confirmados oficialmente, apenas o futuro presidente do Banco Central, Alexandre Tombini (sem partido) e os peemedebistas Nelson Jobim (Defesa) e Edison Lobão (Minas e Energia) não são do PT.

Já a lista de petistas é grande. Antonio Palocci (Casa Civil), Gilberto Carvalho (Secretaria Geral), José Eduardo Cardozo (Justiça), Paulo Bernardo (Comunicação), Miriam Belchior (Planejamento), Guido Mantega (Fazenda), e Alexandre Padilha (Relações Institucionais).
Por isso, a indicação de novos petistas para o ministério deve ficar para uma próxima etapa. Entre os que ficarão na fila de espera estão o senador Aloizio Mercadante, apontado como futuro ministro da Ciência e Tecnologia, mas que até agora não recebeu sinal algum de Dilma, e Fernando Haddad, que pode permanecer no Ministério da Educação. O PT pleiteia ainda os ministérios das Cidades, Turismo, Combate à Fome e Desenvolvimento Agrário.
Desde o início da semana Dilma tem agilizado os contatos com partidos aliados. Ontem a presidenta eleita recebeu o presidente do PR, Alfredo Nascimento, para tratar da permanência do partido no Ministério dos Transportes e sugerir o nome de Blairo Maggi para a Agricultura.
O PC do B se reuniu com a equipe de transição e pediu a permanência de Orlando Silva no Ministério dos Esportes. O presidente do PSB, Eduardo Campos, também já apresentou as reivindicações do partido. Mas a prioridade é para o PMDB. Segundo fontes ligadas a Dilma, as negociações com o partido do vice, Michel Temer, acontecem em duas frentes: Câmara e Senado.
A bancada de casa uma das casas legislativas deve apresentar dois nomes. No Senado os indicados são Lobão e, provavelmente, o senador Garibaldi Alves (RN). A Câmara deve pedir a permanência de Wagner Rossi na Agricultura e indicar um segundo nome, de preferência um deputado, para a Saúde. A permanência de Jobim, defendida pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, também entra na cota do partido que pode ainda ficar com um sexto ministério.



Termômetro da Política

Conheça os políticos mais queridos e os mais criticados
 

quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

Palocci administra primeira crise entre Dilma e PMDB

Interrogação do Painel do Paim: 

E a eleição do Vice-Presidente Michel Temer (de mão beijada, com o prestígio do Lula e da Dilma), sem os votos até de governadores do seu partido, como é o caso do italiano André Puccinelli (MS), além de quase a metade do PMDB ter apoiado Serra. Isso, não conta?

O vice tem de ser incluído no cota do PMDB, sim senhor!

Quem garante que os Parlamentares do PMDB, eleitos em coligação de governadores de outros partidos ou a governador  do PMDB anti-Lula, anti-Dilma e anti-Temer, irão apoiar o Governo, no Parlamento?

A cota de ministros para um "partido de aluguel" e não apenas "barriga de aluguel" está de bom tamanho e olhem lá!...

Chega de "criar cobras"!

Zeca do PT (MS) tinha razão.

A presidente eleita tem sim que prestigiar governadores e partidos que a apoiaram verdadeiramente e não apenas o PMDB "goela grande".

Dilma não pode ficar refém, no Congresso, de um partido e de seus integrantes fisiológicos.

Pelo preço que o governo paga pela (in)fidelidade do PMDB (o partido do "toma lá da cá", até a oposição votará com o Governo. (Edson Paim)

Este comentário foi sugerido pela leitura da seguinte matéria, que empresta o título à presente publicação, adiante repetido:

 

Palocci administra primeira crise entre Dilma e PMDB

  Lula Marques/FolhaAzedaram-se as relações do PMDB com Dilma Rousseff. A um mês da posse, o partido e a presidente eleita flertam com a primeira crise. Escolhido por Dilma para chefiar a Casa Civil, Antonio Palocci recebeu um aviso.

Pode ser resumido assim: ou Dilma aperfeiçoa o método de escolha de ministros ou fará do PMDB um partido em chamas. No centro encrenca, está o vice-presidente eleito Michel Temer. Marginalizado, ele começa a perder o controle de sua legenda.

O tempo fechou depois que Sérgio Cabral (PMDB) anunciou, no Rio, uma novidade que acertara na véspera. Num encontro noturno com Dilma, o governador fluminense emplacara como ministro da Saúde um de seus secretários: Sérgio Cortês.

Na manhã desta terça (30), Temer foi recebido por Dilma e Palocci, na Granja do Torto. Nada lhe foi dito sobre o preenchimento da Saúde. A notícia lhe chegou como ao resto dos mortais: pelo noticiário da internet.

Desmerecido no seu papel de negociador-geral das nomeações do PMDB, Temer viu-se compelido a desperdiçar sua terça-feira entre telefonemas e reuniões. Compartilhou apreensões com a caciquia de seu partido.

Ex-detentor de seis ministérios, o PMDB é espremido por Dilma em quatro pstas (Agricultura, Minas e Energia, Cidades e Previdência). Mais duas cadeiras cujos detentores não avaliza (Defesa e Saúde).

Participaram das conversas com Temer, entre outros: José Sarney, Geddel Vieira Lima, Henrique Eduardo Alves e Wellington Moreira Franco. Os diálogos entraram pela noite, num jantar servido na mesa de um restaurante da Capital.

Terminado o repasto, o repórter ouviu um dos grão-pemedebês que frequentaram todas as reuniões. Ele fez um resumo das inquietações da legenda. Empilhou as frases que recolheu durante o dia. Comentários azedos.

Vão reproduzidos abaixo, sem a identificação dos autores. As aspas respeitam rigorosamente o relato feito ao blog pelo interlocutor de Temer:

1. “O PMDB inteiro colocou o Michel como depositário das negociações. De repente, vem o Sérgio Cabral, que ocupou o morro do Alemão, e acha que pode ocupar tudo”.

2. “Sem conversar com o vice-presidente, o Sérgio Cabral nomeia um ministro. Foi o primeiro ministro que teve a nomeação feita fora do grupo de transição”.

3. “O Michel e nós todos soubemos da notícia pelos blogs, na internet. O problema é mais de método do que de mérito”.

4. “A ambição do Lula é que o José Alencar desça a rampa do Planalto com ele. O PMDB quer saber se a Dilma deseja que o Temer suba a rampa com ela”.

5. “Do modo como a Dilma trata o Temer, fica claro que o papel do vice-presidente no governo dela será o de alimentar as emas do Palácio do Jaburu”.

6. “Além repetir a barriga de aluguel que o Lula impôs ao PMDB ao nomear o [José Gomes] Temporão para a Saúde, o Sérgio Cabral quer vetar o [Wellington] Moreira Franco [candidato de Temer à pasta das Cidades]”.

7. “Ora, o Michel, sendo vice, não consegue nomear um ministro. O Lula, pra agradar o Zé Alencar, criou um ministério extraordinário pro Mangabeira Unger, que tinha chamado o governo dele de o mais corrupto da história. Política é feita de gestos”.

8. “Dizem que o PMDB tem a goela larga. Temos o vice, 79 deputados, 21 senadores. E o PT vai ficar com 18 ministérios. Nós é que somos os fisiológicos?”

9. “Querem dar a Integração Nacional pro PSB do Eduardo Campos [governador de Pernambuco], tratado como o administrador do século. E ninguém nos informa: ‘Olha, vocês vão perder a Integração’.”

10. “Os jornais informam que o PMDB vai perder as Comunicações. A conversa é de que precisa moralizar os Correios. Os técnicos do PMDB não prestam. E quem garante que, com o Paulo Bernardo, o PT não vai entregar os Correios a uma Erenice Guerra?”

11. “A Dilma diz: ‘eu quero o [Nelson] Jobim na Defesa. De novo, repetição da barriga de aluguel. Tira todos os cargos do ministério do Jobim [Infraero e Anac]. E nós temos que engolir?”

12. “Pra nós, dizem que os que perderam a eleição não podem chegar ao primeiro escalão. O Fernando Pimentel, que perdeu em Minas, vira ministro. Pra eles, do PT, tudo. Pra nós nada”.

13. “O PMDB, calado, sem fazer barulho, é chamado de fisiológico nos jornais. Se é isso o que a Dilma quer, então ela que peça ao Sérgio Cabral e ao Jobim pra garantir as votações na Câmara. Eles que se fodam para arranjar os votos”.

14. “A conversa da Dilma com o Michel não foi boa. Parece que querem entubar o PMDB. O mal-estar está instalado. E começa a dividir um partido que tinha chegado à união. Se continuar assim, vai dar merda”.

15. “A Dilma está entregue ao Lula. Normal. Ninguém tá querendo que seja diferente. Ela pergunta: ‘Queriam que eu conversasse com o DEM?’ Claro que não. Mas com o PMDB não pode deixar de conversar”.

16. “O PMDB fixou as bases: queremos manter o que temos. Resta à Dilma dizer o que que deseja: ‘vem cá, o governo mudou, não dá pra ser isso. Quero a sua compreensão. Tem aqui o Jobim e o sujeito do Cabral, dá pra aceitar? Não tem a Integração e as Comnicações. Mas tem isso e aquilo outro. Concordam?”.

17. “No regime presidencialista, a participação no ministério tem um único objetivo: garantir apoio congressual. Do jeito que está, quem vai garantir, o Sérgio Cabral?”

18. “Estão desmoralizando o Temer. O Palocci foi informado das coisas. Cabe a eles decidir como querem jogar. Alguma coisa precisa acontecer. Como está, não acaba bem. O PMDB não é barriga de aluguel”.

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Escrito por Josias de Souza às 04h39

terça-feira, 30 de novembro de 2010

Dilma convida Paulo Bernardo para Comunicações


IG/VS
A 15 dias do prazo que estabeleceu para a montagem do seu governo, a presidenta eleita Dilma Rousseff resolveu acelerar a escolha dos ministros do restante da Esplanada. Além de acertar com o governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral (PMDB), a nomeação de Sérgio Côrtes na Saúde, ela definiu o nome de Paulo Bernardo para as Comunicações. Nas últimas horas, também ganhou força a permanência de Fernando Haddad na Educação.
Três fontes diferentes confirmaram ao iG a transferência do ministro do Planejamento, Paulo Bernardo, para as Comunicações. O ministério, porém, é comandado há seis anos pelo PMDB. Por isso Dilma precisa acertar com o partido como será feita a contrapartida. Os peemedebistas sonham emplacar um nome nas Cidades para compensar a perda nas Comunicações. Nesse caso, o mais cotado é Moreira Franco, dirigente nacional do PMDB.
O nome de Paulo Bernardo para as Comunicações vem sendo gestado desde a semana passada, quando ele próprio confirmou ter sido convidado por Dilma para permanecer no governo. Contudo, na oportunidade, não foi revelada qual pasta ele assumiria.
Além das Comunicações, Paulo Bernardo surgiu como opção para as Cidades. A pasta é comandada, desde 2005, pelo PP. O partido, contudo, não apoiou Dilma oficialmente durante a campanha. A presidenta eleita chegou a estudar a divisão do ministério em duas partes: o Saneamento seria mantido pelo PP e a Habitação, com o programa Minha Casa Minha Vida, ficaria com o PT.
No entanto, agora o mais provável é que a pasta das Cidades fique com o PMDB para compensar das Comunicações. O problema é que esse ministério é da cota da bancada peemedebista do Senado. Em abril deste ano, o senador Helio Costa (PMDB) resolveu deixar a pasta para concorrer ao governo de Minas Gerais. Semana passada, ele tentou articular sua volta para se cacifar para assumir a presidência de Furnas, estatal com sede em solo mineiro.
Apesar de brigar por seu espaço nas Comunicações, o PMDB do Senado quer mesmo é manter o comando do Ministério de Minas e Energia. O principal objetivo é promover o retorno do senador Edison Lobão (PMDB-MA) ao comando da pasta. Ele também havia saído do cargo para disputar a eleição em outubro. Reeleito para mais um mandato no Senado, tem o apoio de Renan Calheiros e José Sarney para voltar para a Esplanada.
Em meio às definições de espaços entre os aliados, o ministro Fernando Haddad também aparece com força para ficar na Educação. Ele se enfraqueceu por conta dos problemas da realização do Exame Nacional de Ensino Médio (Enem). No entanto, contou com o apoio do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que é até agora a pessoa que tem mais influenciado Dilma na escolha dos ministros do próximo governo.

PMDB ‘perde’ 3 pastas e aguarda por ‘contrapartidas’

Miran

Dos seis ministérios que chama de seus, o PMDB deve perder três: Comunicações, Integração Nacional e Saúde.

O primeiro, Dilma Rousseff planeja entregar ao petista Paulo Bernardo. O Segundo, ela cogita repassar ao PSB. No terceiro, deseja acomodar um “especialista”.

Numa quarta cadeira, a de ministro da Defesa, Dilma manterá, a pedido de Lula, Nelson Jobim.

Embora Jobim seja um filiado histórico do PMDB, sua renomeação não é apropriada como ativo do partido.

De concreto, por ora, o PMDB recebeu de Dilma duas sinalizações: Wagner Rossi, ligado a Michel Temer, pode ser mantido no Ministério da Agricultura.

E a pasta de Minas e Energia, na qual José Sarney almeja realocar o senador Edison Lobão, deve permanecer sob o guarda-chuva da legenda.

E quanto à “perda” de Comunicações, Integração e Saúde? O partido não obteve, por ora, garantias de que será compensado do modo que deseja.

Nos arredores de Dilma, diz-se que, fechada a contabilidade ministerial, o PMDB deve encolher. Afora Agricultura e Minas e Energia levaria mais duas pastas.

Considerando-se que a própria legenda enxerga Jobim como parte da cota pessoal de Dilma, teria quatro ministérios em vez de meia dúzia.

Restaria, assim, definir as duas cadeiras restantes. O PMDB mira no alto. Cobiça Cidades e Transportes, dois escaninhos apinhados de obras do PAC.

Tem alguma chance de emplacar Wellington Moreira Franco na pasta das Cidades. Hoje, é do PP. Uma legenda que preferiu a “neutralidade” ao apoio formal a Dilma.

A cessão dos Transportes ao PMDB, porém, indisporia Dilma com o PR, que gere o ministério sob Lula e apoiou Dilma na primeira hora, dando-lhe o tempo de TV.

Sempre barulhento, o PMDB pôs de lado, momentaneamente, o trombone. Exibe um silêncio incomum.

A legenda submete-se à articulação do vice-presidente eleito Michel Temer, a quem credenciou como comandante do exército das nomeações nacionais.

Temer cuidou de mandar ao freezer o chamado blocão, uma aliança de partidos que, urdida pelo líder Henrique Eduardo Alves, reúne 202 deputados.

A esperteza foi congelada por duas razões. Primeiro porque Dilma pediu. Segundo porque Temer e outros caciques pemedebês viram na manobra um erro.

Há no tal bloco legendas com as quais o PMDB disputa a partilha da Esplanada. Entre elas o PP das Cidades e o PR dos Transportes.

Ao empinar o blocão, Henrique Alves como que credenciou os rivais, emprestando-lhes o peso do PMDB. Daí, principalmente, a meia volta.

A despeito do silêncio, ouvem-se longe dos refletores os queixumes. Alega-se que o bom comportamento do PMDB contrasta com a sem-cerimônia do PT.

No Senado, integrantes do grupo de Sarney e do líder Renan Calheiros olham de esguelha para a migração de Paulo Bernardo.

Não parecem conformados com a pretensão de Dilma de transferir o amigo petista do Planejamento para as Comunicações, um feudo do PMDB do Senado.

Dali saiu o senador Hélio Costa, candidato derrotado do PMDB ao governo de Minas.

Junto com a pasta vai ao controle do PT a engrenagem dos Correios. Para Dilma, um ninho de problemas. Para o PMDB, um celeiro de cargos e negócios.

Não é só: a turma de Sarney e Renan fareja uma marcha petista em direção a cadeiras do sempre cobiçado sistema Eletrobras.

Há mais: o PMDB da Câmara inquieta-se com outros dois movimentos do PT.

Num, enxerga-se o interesse em retirar da diretoria Internacional da Petrabras Jorge Zelada, um apadrinhado da bancada de deputados do PMDB.

Noutro, vislumbra-se um ataque petista a Furnas, estatal na qual o deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ) manda e, sobretudo, desmanda.

Entre todos os congressistas do PMDB, Cunha talvez seja o mais afeito ao barulho. Quando contrariado, costuma causar problemas.

O PMDB espera receber até o final de semana indicações mais precisas quanto à forma como Dilma pretende tratar o partido.

Para saber se o PMDB considera-se atendido à altura, basta observar o trombone. Se começar a tocar...

- Em tempo: Ilustração via Miran Cartum.
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Escrito por Josias de Souza às 04h12

domingo, 28 de novembro de 2010

PMDB não consegue fechar a lista de ‘ministeriáveis’


O apetite do PMDB por ministérios contrasta com a inanição da lista de ministeriáveis que a legenda submeterá à apreciação de Dilma Rousseff.

A poucos dias do início formal das negociações, o partido do vice-presidente eleito Michel Temer ainda não conseguiu fechar uma relação de nomes.

O PMDB ocupa, hoje, seis ministérios: Integração Nacional, Comunicações, Minas e Energia, Agricultura, Saúde e Defesa.

Sob Dilma, admite trocar de pastas. Mas reivindica: A) a manutenção da quantidade; e B) a garantia de compensações que levem em conta a qualidade dos postos.

Por exemplo: ante da perspectiva de perder a Integração Nacional e a Saúde, o PMDB mira em Cidades e Transportes, duas jóias da Esplanada.

Pois bem. Por ora, o PMDB dispõe apenas de três nomes. Um deles enfrenta a resistência do governador Sérgio Cabral, do Rio. Eis a lista:

1. Wellington Moreira Franco: ex-governador do Rio, ele tem ligações umbilical com o grupo de Temer. Deixou a diretoria da Caixa Econômica para representar o PMDB no comitê de Dilma.

A legenda considera-o apto a ocupar qualquer ministério. Dá-se preferência à pasta das Cidades, hoje gerida pelo PP. O problema é que Sérgio Cabral torce o nariz para Moreira.

Um dos governadores mais chegados a Lula, Cabral quer empurrar um carioca para dentro do ministério de Dilma. Mas não digeriu Moreira.

2. Wagner Rossi: paulista, é apadrinhado de Temer. Foi guindado por Lula à cadeira de ministro da Agricultura. O partido quer mantê-lo no cargo.

2. Edson Lobão: senador pelo Maranhão, é índio da etnia do morubixaba José Sarney, que ergue o tacape para devolver Lobão ao ministério de Minas e Energia. Chefiou-o até o final de março, quando saiu para disputar a reeleição.

Afora essa trinca de nomes, o PMDB não chegou a um consenso quanto ao resto da lista. Gira como parafuso espanado em torno de alternativas obscuras.

O partido concentra suas buscas na bancada de deputados. Por enquanto, o nome menos vexatório do rol de cogitações é o de Pedro Novais (PMDB-MA).

Advogado, Novais exibe uma atuação parlamentar discreta. Mas carrega na biografia o “título” de relator da Lei de Responsabilidade Fiscal, aprovada na era FHC.

De resto, o PMDB flerta com a idéia de incluir saias em sua lista. Uma forma de associar-se à pretensão de Dilma de entregar 30% da Epalanada a mulheres.

O diabo é que, ao submeter a bancada a um filtro de gênero, o PMDB chegou a um par de nomes que não despertam entusiasmo nem no partido.

Um deles é o da deputada Rose de Freitas (PMDB-ES), professora, radialista, jornalista e agrimensora.

O outro é o da deputada Marinha Raupp (PMDB-RO). É psicóloga, professora e mulher do senador Valdir Raupp, encrencado em duas ações no STF.

Dilma informou a Temer que a temporada de negociação com os partidos começaria nos primeiros dias de dezembro. Ou seja, a partir desta quarta (1º).

Antes, será formalizada a equipe de ministros do Planalto. Entre eles o novo chefe da Casa Civil, o petista Antonio Palocci, que assume a negociação com os “aliados”.

Para começo de conversa, o PMDB espera que Palocci lhe informe os ministérios de sua cota. Não abre mão de escolher os ministros.

Alega que levará à mesa nomes que atendem às três condições impostas por Dilma: respaldo partidário, capacidade técnica e biografia limpa.

Decidiu que não incluirá em sua lista o pemedebê Nelson Jobim, que Lula aconselhou a Dilma manter à frente da pasta da Defesa.

Deliberou também que não vai opor resistências à eventual manutenção. Apenas deixará claro que Jobim não responde pelos votos da legenda no Congresso.

Com isso, a cota do PMDB deve cair de seis para cinco pastas. Algo que pode atenuar o vexame da escassez de nomes.

O PMDB definiu também que, com Dilma, não aceitará os arranjos que Lula lhe empurrou goela abaixo.

Como exemplo, menciona-se o caso do ministro José Gomes Temporão (Saúde). Foi escolhido por Lula à revelia do partido.

Para salvar as aparências, o presidente providenciou o endosso de Sérgio Cabral a Temporão. E plantou-o na Saúde como parte da cota do PMDB.

Excluído da nova lista do partido, Temporão é, hoje, um escalpo à espera da lâmina. Dilma sinalizou a Temer que levará à cadeira um nome de sua escolha.

Diferentemente do caso da Defesa, a supressão da Saúde não será deglutida sem compensação.

O PMDB considera que, entregando-lhe uma pasta como a das Cidades, Dilma zera o jogo. A negociação começa sob atmosfera amistosa.

Tida como avessa às negociações que passam pelos baixios da política, Dilma vem dispensando a Temer um tratamento que encanta o PMDB.

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Escrito por Josias de Souza às 04h06

sábado, 27 de novembro de 2010

Curinga, Bernardo pode assumir Comunicações

Atual titular do Planejamento já foi cotado para Casa Civil e Previdência; Dilma definiu que quer técnico na pasta para administrar crise dos Correios


Vera Rosa / BRASÍLIA - O Estado de S.Paulo

O ministro do Planejamento, Paulo Bernardo, pode assumir a pasta de Comunicações, que será turbinada no governo de Dilma Rousseff. A presidente eleita quer um "gerentão" no ministério, hoje nas mãos do PMDB, e já planeja pôr Bernardo nessa cadeira, que trata das concessões de rádio e TV, abriga o Plano Nacional de Banda Larga e vai cuidar da nova lei de comunicação eletrônica.
O destino de Bernardo, porém, ainda depende de uma negociação com o PMDB, que hoje comanda Comunicações. O partido do vice-presidente eleito, Michel Temer (SP), aceita abrir mão dessa vaga, mas impõe uma condição: quer retomar o Ministério dos Transportes.
O problema é que Transportes está sob domínio do PR do senador Alfredo Nascimento (AM). Amigo de Dilma e do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, Nascimento era ministro antes de sair para concorrer ao governo do Amazonas. O PR reivindica a manutenção do assento.
Foi por essa intrincada operação partidária que Dilma pediu para Bernardo ficar de sobreaviso. Na quarta-feira, chegou a dizer que ele poderá assumir Previdência Social - pasta para a qual também quer um gerente -, caso não consiga conciliar os interesses do PMDB e do PR.
Na prática, Bernardo virou o curinga da Esplanada, papel antes protagonizado pelo deputado Antonio Palocci (PT-SP). Ex-ministro da Fazenda, Palocci foi cotado para uma penca de ministérios - incluindo Comunicações -, mas acabou escolhido para a Casa Civil. Antes, Bernardo também havia sido citado para assumir Casa Civil ou Saúde.
Palocci sugeriu Bernardo para o comando das Comunicações. A ideia é que o ministério tenha até mesmo assento nas reuniões semanais da coordenação de governo. Dilma planeja fortalecer a pasta, que tem várias crises para resolver: a principal delas é a dos Correios. Desde setembro, quando estourou o escândalo envolvendo dirigentes da companhia e a então ministra da Casa Civil, Erenice Guerra, Bernardo atua como uma espécie de interventor na estatal, a pedido de Lula. No mês passado, ele entregou um relatório ao presidente recomendando a redução do loteamento político nos Correios.

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sábado, 20 de novembro de 2010

Dilma: próximo ministro da Saúde terá perfil técnico

GUSTAVO URIBE E ROBERTO ALMEIDA - Agência Estado
 
Em encontro com médicos na capital paulista, a presidente eleita, Dilma Rousseff, garantiu hoje que o próximo ministro da Saúde terá perfil técnico, conforme disseram vários presentes ao almoço oferecido pelo cardiologista Roberto Kalil Filho, na residência dele, nos Jardins. Dilma ressaltou aos 26 médicos reunidos que a pasta da Saúde não é um cargo para ser usado de maneira política. Tal sinalização foi confirmada entre outros, pelos médicos do Hospital Sírio Libanês Raul Cutait e Guilherme Almeida, além do presidente do Instituto do Coração de São Paulo (Incor-SP), Noedir Stolf.

O anfitrião do encontro, Roberto Kalil Filho, é médico de Dilma e um dos nomes cotados para o Ministério da Saúde. Segundo a titular da Secretaria de Direitos da Pessoa com Deficiência de São Paulo, Linamara Batisttella, todos os presentes gostariam que Kalil fosse o indicado para o cargo. Durante o almoço, no qual foram servidos camarão à provençal, bacalhau à Bela Cintra, cordeiro e sericaia - um doce português, como sobremesa - estiveram em discussão propostas para a área da saúde na futura administração federal.

De acordo com os presentes, as discussões se pautaram principalmente nas áreas de financiamento e gestão em Saúde. Também estavam entre os convidados o presidente da Agência Nacional de Saúde, Maurício Ceschin, o médico cancerologista Drauzio Varella, o presidente da Associação Médica Brasileira (AMB), José Luiz Gomes do Amaral, e o presidente do Conselho Federal de Medicina, Roberto Luiz d''Ávila.

Ao lado do deputado federal Antonio Palocci (PT/SP), um dos coordenadores da equipe de transição, Dilma deixou a residência de Roberto Kalil Filho sem falar à imprensa.

Os médicos que conversaram com jornalistas à porta do edifício disseram que o evento foi bastante informal e que Dilma cumpria a promessa feita ao anfitrião de que conversaria com a classe médica, caso fosse eleita à Presidência da República.


quinta-feira, 18 de novembro de 2010

Dilma deve criar só 1 ministério, diz presidente do PT: o da Micro e Pequena Empresa

G1/LH

O presidente do PT e um dos coordenadores da equipe de transição, José Eduardo Dutra, afirmou nesta quinta-feira (18) que a presidente eleita, Dilma Rousseff, deve criar apenas mais um ministério na sua administração. A pasta a ser criada será a da Micro e Pequena Empresa, mencionada por Dilma durante a campanha.

Nesta quinta (18), Dutra se encontrou com integrantes da bancada do PT do Senado

Questionado se, diante da pressão dos aliados por espaços, haveria a intenção de criar novos ministérios, Dutra descartou.

“Essa não é a intenção da presidente. Durante a campanha, ela já propôs criar um novo ministério que é o da Micro e Pequena Empresa e isso não é em função da acomodação de aliados, mas porque se constatou no programa que é fundamental esse ministério”.

Dutra destacou que o governo Dilma será “plural” e que os aliados serão contemplados na nova administração. “Da mesma forma que o governo Lula é plural e tem a participação de diversos partidos o mesmo deve acontecer e todos serão contemplados”.

O presidente do PT disse não ter informações sobre a nomeação de qualquer ministro. Questionado especificamente sobre a permanência de Guido Mantega na Fazenda, Dutra também disse não saber. “A Dilma é que vai definir os nomes e o tempo de fazer o anúncio”.

Mantega irá permanecer no Ministério da Fazenda

Por Vera Rosa/BRASÍLIA, estadao.com.br, 

O ministro da Fazenda, Guido Mantega, continuará no comando da economia no governo de Dilma Rousseff, segundo fontes do governo. Mantega conversou nesta quinta-feira, 18, com Dilma durante quase duas horas, na Granja do Torto. Na viagem que fez a Seul para a reunião do G-20, na semana passada, a presidente eleita já havia dado sinais de que Mantega permaneceria na Fazenda, como antecipou o jornal O Estado de S. Paulo. Uma alta fonte do PT lembrou que a escolha do ministro da Fazenda não passa pelo crivo de partidos políticos e pode ser anunciada antes das demais pastas, previstas para até 15 de dezembro.
'Ela pode antecipar', disse a fonte à Reuters, acrescentando que a escolha de Mantega teria sido acertada entre Dilma e Lula em jantar realizado anteontem no Palácio do Alvorada.
O discurso oficial, porém, ainda é de silêncio. O presidente do PT, José Eduardo Dutra, e o deputado José Eduardo Cardozo, ambos da equipe de transição de Dilma, disseram não ter informações sobre o convite a Mantega. E a assessoria de imprensa do ministério afirmou que não se manifestaria sobre o assunto.
Mantega chegou ao prédio da Fazenda após a reunião com Dilma pela garagem, evitando os jornalistas que o aguardavam na portaria principal.
Em São Paulo, o ministro do Planejamento, Paulo Bernardo, disse achar 'excelente' a eventual permanência de Mantega na Fazenda, apesar de argumentar que Dilma 'deveria renovar o máximo possível' o ministério.
Os mercados de ações e câmbio operavam nesta quinta-feira mais ligados à conjuntura internacional do que às notícias locais, como a manutenção de Mantega no cargo.
Para André Perfeito, economista da Gradual Investimentos, a permanência de Mantega é positiva na medida em que ele 'faz parte de uma equipe que construiu uma solidez macroeconômica brasileira', mas também traz preocupações. 'Ao insistir no câmbio, ele traz dúvidas e constrangimentos na condução da política monetária, estou receoso com isso.'
O presidente do Banco Central, Henrique Meirelles, não deverá ficar no posto. Para o seu lugar, o mais cotado é o diretor de Normas e Organização do Sistema Financeiro, Alexandre Antônio Tombini.
Com informações da Reuters

Dilma convida Mantega a permanecer na Fazenda

DE BRASÍLIA
A presidente eleita, Dilma Rousseff, decidiu convidar Guido Mantega a permanecer no Ministério da Fazenda em seu futuro governo, informam Kennedy Alencar e Valdo Cruz, na Folha desta quinta-feira.

Segundo a Folha apurou, Lula e Dilma discutiram uma lista de nomes que a presidente eleita pretende convidar para montar o seu primeiro escalão.

Em reunião anteontem à noite no Palácio da Alvorada, Lula voltou a defender a manutenção de Mantega no comando da Fazenda.

Segundo a Folha apurou, Dilma preferia trocar a presidência do BC, mas diminuiu sua resistência em manter Meirelles porque está preocupada com uma piora da economia mundial e seus efeitos no Brasil no começo de seu governo.

Ela voltou de Seul, onde participou de reunião do G20 (grupo que reúne as maiores economias do mundo), disposta a reavaliar a sugestão de Lula para manter Meirelles no BC.

sábado, 13 de novembro de 2010

Confira 30 nomes cogitados para ministros no governo Dilma


G1/LH
Especulações em torno dos nomes dos ministeriáveis, da cota de participação feminina e da divisão de forças entre os partidos da base aliada movimentam os bastidores da transição de poder em Brasília.
Ao menos 30 nomes já foram mencionados como possíveis ocupantes de cargos no ministério de Dilma Rousseff.

Na última quinta-feira (10), diante das demandas de partidos aliados, o presidente nacional do PT, José Eduardo Dutra, que negocia com as legendas, alertou que o espaço no governo é "finito".

De acordo com Ilimar Franco, na coluna Panorama Político de terça-feira (10) em "O Globo", Dilma pretende ter mulheres em 11 das atuais 34 pastas.
Confira abaixo os nomes de 30 cotados.
'MINISTERIÁVEL' QUEM É MINISTÉRIO COTADO
Alessandro Teixeira (Foto: Divulgação)
ALESSANDRO TEIXEIRA

Presidente da Agência Brasileira de Promoção de Exportações
Cotado para chefe de gabinete, segundo a "Folha de S. Paulo".
Cotado para um eventual Ministério das Micro e Pequenas Empresas, que pode vir a ser criado, segundo "Folha de S.Paulo" e "O Estado de S. Paulo".
Aloizio Mercadante (Foto: Agência Senado)
ALOIZIO MERCADANTE

Senador pelo PT (mandato se encerra neste ano). Candidato derrotado ao governo do estado de São Paulo.
Cotado para o Ministério do Planejamento, segundo "O Globo".
Antonio Palocci (Foto: Agência Brasil)
ANTONIO PALOCCI

Ex-ministro da Fazenda, um dos coordenadores da campanha de Dilma.
Cotado para a Casa Civil, Ministério das Relações Institucionais ou Secretaria-Geral da Presidência, segundo "Folha de S.Paulo".
Cotado para o Ministério da Saúde ou para a Petrobras, segundo "O Globo".

Pode assumir a Secretaria-Geral da Presidência, segundo "O Estado de S. Paulo".
Celso Amorim(Foto: Agência Brasil)
CELSO AMORIM

Atual ministro das Relações Exteriores
Cotado para o Ministério da Cultura, segundo "Folha de S.Paulo".
Ciro Gomes (Foto: Agência Brasil)
CIRO GOMES

Deputado federal pelo PSB e ex-ministro da Integração Nacional
Indicado pelo irmão Cid Gomes (PSB-CE), governador eleito, para ocupar um ministério. segundo "Folha de S.Paulo".

Cotado para assumir a presidência do BNDES, segundo "O Estado de S. Paulo".
Edison Lobão (Foto: Agência Brasil)
EDISON LOBÃO

Ex-ministro de Minas e Energia, foi reeleito senador pelo PMDB pelo Maranhão.
Cotado para voltar ao Ministério das Minas e Energia, segundo a "Folha de S.Paulo" e "O Globo".
Emir Sader (Foto: Agência Brasil)
EMIR SADER

Sociólogo
Cotado para o Ministério da Cultura, por indicação do PT de São Paulo, segundo "Folha de S.Paulo".
Fernando Haddad(Foto: Agência Brasil)
FERNANDO HADDAD

Atual ministro da Educação
Cotado para permanecer no Ministério da Educação, segundo "Folha de S.Paulo".
Fernando Pimentel (Foto: Arquivo/AE)
FERNANDO PIMENTEL
Ex-prefeito de Belo Horizonte (PT)
Cotado para o Ministério das Cidades, segundo "O Globo"
Gabriel Chalita(Foto: TV Globo)
GABRIEL CHALITA

Deputado federal eleito pelo PSB em São Paulo
Cotado para o Ministério da Educação, segundo "O Estado de S. Paulo"
Graça Foster (Foto: Divulgação)
GRAÇA FOSTER

Diretora de Gás e Energia da Petrobras
Cotada para a Casa Civil, segundo "Folha de S.Paulo", "Estado de S. Paulo" e "O Globo".
Cotada para para a presidência da Petrobras, segundo "O Estado de S. Paulo".
GILES AZEVEDO Cotado por Dilma para Chefe de Gabinete, segundo "Folha de S.Paulo".
Guido Mantega(Foto: Agência Brasil)
GUIDO MANTEGA

Atual ministro da Fazenda
Cotado para permanecer no Ministério da Fazenda, segundo "Folha de S.Paulo".
Hélio de Oliveira Santos (Foto: Divulgação)
DR. HÉLIO

Prefeito de Campinas pelo PDT (SP)
Cotado para assumir o Ministério da Saúde, segundo "O Estado de S. Paulo"
Henrique Meirelles (Foto: Agência Brasil)
HENRIQUE MEIRELLES

Presidente do Banco Central
Cotado para o Ministério dos Transportes, embora Lula queira permanência no BC, segundo "Folha de S.Paulo".
Cotado pelo PMDB para o Ministério da Fazenda e para a embaixada do Brasil em Washington, segundo "O Estado de S. Paulo".
 
Ideli Salvatti (Foto: Agência Brasil)
IDELI SALVATTI

Senadora pelo PT de Santa Catarina
Cotada para o Ministério da Cultura, segundo "Folha de S.Paulo".
Cotada para a Secretaria de Políticas para as Mulheres, segundo "O Globo" e "Folha de S.Paulo".
José Eduardo Cardozo (Foto: Agência Brasil)
JOSÉ EDUARDO CARDOZO

Deputado federal pelo PT-SP, foi um dos coordenadores da campanha de Dilma
Cotado para o Ministério da Justiça, segundo "O Globo" e "O Estado de S. Paulo".
José Sérgio Gabrielli (Foto: Agência Brasil)
JOSÉ SÉRGIO GABRIELLI

Presidente da Petrobras
Cotado para o Ministério da Integração Nacional, segundo "Folha de S.Paulo".
José Viegas(Foto: TV Globo)
JOSÉ VIEGAS
Embaixador na Itália
Cotado para o Ministério das Relações Exteriores, segundo "Folha de S.Paulo" e "O Estado de S. Paulo".
Luciano Coutinho (Foto: Agência Brasil)
LUCIANO COUTINHO

Atual presidente do BNDES
Cotado por Dilma para ocupar o Ministério da Fazenda, segundo "Folha de S.Paulo".
Cotado para presidência do Banco Central, segundo "O Globo".

Cotado para permanecer no cargo, é opção para Banco Central ou a Fazenda, segundo "O Estado de S. Paulo".
Luiz Fernando Pezão (Foto: Agência Brasil)
LUIZ FERNANDO PEZÃO
Atual vice-governadordo Rio de Janeiro
Indicado pelo governador Sérgio Cabral (PMDB) para o Ministério das Cidades, segundo "Folha de S.Paulo".
Manuela D'Ávila (Foto: Agência Brasil)
MANUELA D'ÁVILA

Deputada federal (PCdoB-RS)
Cotada para o Ministério dos Esportes, segundo "O Globo".

Cotada para as secretarias das Mulheres, Igualdade Racial ou Juventude, segundo "Folha de S.Paulo".
Maria do Rosário(Foto: Divulgação)
MARIA DO ROSÁRIO

Deputada federal (PT-RS)
Indicada pelo PT gaúcho para ocupar o Ministério do Desenvolvimento Social ou a Secretaria Nacional de Direitos Humanos, segundo o jornal "Zero Hora".
Marilena Chauí(Foto: Divulgação)
MARILENA CHAUÍ

Filósofa
Indicada pelo PT paulista para o Ministério da Cultura, segundo "Folha de S.Paulo".
Marta Suplicy (Foto: Agência Estado)
MARTA SUPLICY

Senadora eleita pelo PT em São Paulo
Teria interesse na vaga do Ministério da Educação e é cotada pelo PT para o Ministério das Cidades, segundo "O Estado de S. Paulo".
Nelson Jobim (Foto: Agência Brasil)
NELSON JOBIM

Ministro da Defesa
Cotado para permanecer no Ministério da Defesa, segundo "Folha de S.Paulo".
Cotado para o Ministério das Relações Exteriores, segundo "Folha de S.Paulo" e "O Estado de S. Paulo.
Newton Lima (Foto: Divulgação)
NEWTON LIMA

Deputado federal eleito e ex-prefeito de São Carlos
Cotado para assumir o Ministério da Ciência e Tecnologia, segundo "O Estado de S. Paulo".
Paulo Bernardo (Foto: Agência Brasil)
PAULO BERNARDO

Atual ministro do Planejamento
Seria uma das opções para a Casa Civil, segundo "Folha de S.Paulo" e  "O Globo".
Sérgio Cortes (Foto: Agência O Globo)
SÉRGIO CORTES

Atual secretário de Saúde do Rio de Janeiro
Seria o indicado por Sérgio Cabral para o Ministério da Saúde, segundo "Folha de S.Paulo".
Wagner Rossi (Foto: Agência Brasil)
WAGNER ROSSI
Ministro da Agricultura
Cotado para permanecer no Ministério da Agricultura, segundo "O Globo".
Confira abaixo os 34 ministérios e secretarias com status ministerial no governo Lula, segundo o site do governo brasileiro:
Ministérios
Agricultura, Pecuária e Abastecimento
Cidades
Ciência e Tecnologia
Comunicações
Cultura
Defesa
Desenvolvimento Agrário
Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior
Desenvolvimento Social e Combate à Fome
Educação
Esporte
Fazenda
Integração Nacional
Justiça
Meio Ambiente
Minas e Energia
Pesca e Aquicultura
Planejamento, Orçamento e Gestão
Previdência Social
Relações Exteriores
Saúde
Trabalho e Emprego
Transportes
Turismo

Secretarias
Casa Civil
Secretaria-Geral
Gabinete de Segurança Institucional
Secretaria de Comunicação Social
Secretaria de Assuntos Estratégicos
Secretaria de Relações Institucionais
Secretaria Especial de Políticas para as Mulheres
Secretaria Especial de Políticas de Promoção da Igualdade Racial
Secretaria Especial dos Direitos Humanos
Secretaria Especial de Portos